Devo fazer uma pós-graduação?
Apesar de toda a discussão sobre fazer ou não uma pós-graduação, um ponto é praticamente unânime: em um processo de seleção, o candidato que tem pós-graduação entra com uma boa vantagem sobre os outros. Em um mercado em crise, onde existem muitos concorrentes e poucas vagas, é natural que alguns recrutadores coloquem o fato de ter pós-graduação como um diferencial para diminuir o número de candidatos a serem analisados.
Um outro ponto relevante é a dúvida sobre escolher entre um curso de curta duração ou uma pós-graduação. Antes de mais nada, vamos entender o que é pós-graduação. Existem dois tipos: o Lato Sensu e o Stricto Sensu. De uma maneira muito simplificada, podemos dizer que o Lato Sensu é mais direcionado para a atuação profissional, enquanto o Stricto Sensu está mais voltado para a formação científica e acadêmica, em geral focado em pesquisas.
Os cursos de pós-graduação Lato Sensu são categorizados em especializações e MBAs. A sigla MBA vem de Master in Business Administration que em uma tradução literal seria Mestrado em Administração de Negócios. Apesar de ter Mestrado na sigla, este tipo de curso – no Brasil – concede o título de especialista e não de Mestre. Um outro ponto importante é que os MBAs brasileiros são diferentes dos realizados nos EUA e na Europa, onde a duração do curso é mais longa (2 a 3 anos) e as aulas ocorrem em período integral, muitas vezes impossibilitando conciliar a vida profissional e a acadêmica. Nestes países, os estudantes fazem um MBA logo após a graduação ou quando decidem realizar um período sabático e dão uma parada em sua carreira profissional para se dedicar exclusivamente ao MBA.